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Entenda como funciona a migração para o Mercado Livre de Energia

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A migração para o Mercado Livre de Energia tem ganhado destaque entre as empresas e indústrias brasileiras. 

Só entre janeiro e maio de 2024, quase 9 mil novos consumidores passaram a ter a liberdade de escolher seu fornecedor. Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, esse número representa um aumento de 21% em relação ao ano anterior. 

Esse crescimento é reflexo da flexibilização dos critérios de acesso, com a abertura do segmento para todos os consumidores ligados na média e alta tensão.

O que atrai os consumidores para o Mercado Livre, é, principalmente, a economia, devido a possibilidade de escolher o fornecedor e fontes de energia, bem como negociar prazos e modelos de contrato.

Já pensou em como essa liberdade pode impactar sua conta de energia? Continue lendo para entender como funciona a migração para o Mercado Livre de Energia.

O que é e como funciona o Mercado Livre de Energia?

O Mercado Livre de Energia é um ambiente onde consumidores podem negociar diretamente a compra de energia elétrica

Diferente do Ambiente de Contratação Regulada (ACR), onde as distribuidoras compram energia em leilões e os preços são definidos pela ANEEL, no Ambiente de Contratação Livre (ACL) o consumidor negocia diretamente com comercializadoras

Sendo assim, a empresa mantém dois contratos: um com a distribuidora, pelo uso da rede, e outro com o fornecedor de energia. Além disso, pode contar com uma gestora para otimizar as negociações. 

Para resumir, esse cenário garante flexibilidade e, muitas vezes, preços mais baixos do que no mercado regulado e por isso vem atraindo cada vez mais consumidores. 

Saiba mais: Como é feito o cálculo de energia no mercado livre?

Como funciona o processo de migração para o Mercado Livre de Energia?

processo de migração para o Mercado Livre de Energia

O processo de migração para o Mercado Livre de Energia envolve etapas relativamente simples, mas requer planejamento para aproveitar os benefícios dessa modalidade. Confira o passo a passo:

  • Verifique a elegibilidade: confirme se sua empresa está no Grupo A (média ou alta tensão).
  • Consultar contrato vigente: verifique o prazo para rescisão do contrato atual com a distribuidora.
  • Enviar carta denúncia: notifique a distribuidora sobre a intenção de migração, incluindo dados da unidade.
  • Analise o consumo: levante dados sobre seu consumo de energia dos últimos 12 meses.
  • Contrate uma gestora: busque uma consultoria especializada para orientar na negociação e migração.
  • Escolha o fornecedor: compare propostas de diferentes comercializadoras de energia.
  • Assine os contratos: formalize os contratos com o fornecedor escolhido e com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
  • Acompanhe o processo: monitore as etapas junto à distribuidora local e à CCEE para garantir uma transição tranquila.

Além desses passos, as empresas também devem optar por uma entre as modalidades de acesso ao MLE: tradicional ou varejista.

No modelo tradicional, a empresa pode contratar uma gestora para auxiliar em qualquer etapa ou realizar todo o processo de forma independente.

Já no modelo varejista, um comercializador varejista assume a representação do cliente, ficando responsável pela compra de energia e pelas obrigações junto ao mercado.

Saiba mais: Tire suas dúvidas sobre o mercado livre de energia varejista

Quais são os custos envolvidos na migração?

Os custos envolvidos na migração para o Mercado Livre de Energia são, em geral, baixos ou até inexistentes

Mas, caso haja necessidade de investimento, ele pode ser recuperado em um período que varia de um a quatro meses

Os principais custos estão relacionados à adequação do sistema de medição, que deve atender às exigências da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Portanto, é essencial planejar e considerar esses aspectos antes de iniciar o processo de migração.

Quem pode migrar para o Mercado Livre de energia?

Desde janeiro de 2024, empresas, comércios e indústrias que utilizam média e alta tensão (Grupo A) podem migrar para o Mercado Livre de Energia. Antes, apenas consumidores com demanda acima de 500 kW tinham acesso. 

Com as novas regras, não há mais exigência de consumo mínimo para se tornar um consumidor livre. 

Isso significa que mais negócios podem escolher seu fornecedor e negociar condições de fornecimento. 

A mudança amplia as oportunidades para quem busca maior autonomia e redução de custos na contratação de energia elétrica.

Quais são as vantagens de migrar para o Mercado Livre de Energia?

Migrar para o Mercado Livre de Energia traz muitos benefícios, especialmente em termos de economia e vantagens estratégicas. As principais vantagens são:

  • Economia: redução significativa nos custos da conta de energia, com uma economia que pode chegar a 35%.
  • Liberdade: escolha do fornecedor e das condições do contrato, como preço e prazo.
  • Sustentabilidade: opção de adquirir energia de fontes renováveis, contribuindo para a preservação ambiental.
  • Selos verdes: possibilidade de obter certificações que atestam o uso de energia limpa.
  • Previsibilidade orçamentária: melhores condições para planejar gastos com energia, evitando surpresas com as bandeiras tarifárias.

Saiba mais: Selo verde para empresas: o que é, importância e como certificar sua empresa

turbinas eólicas

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Conclusão

A migração para o Mercado Livre de Energia oferece economia, liberdade de escolha e sustentabilidade para empresas, indústrias e comércios brasileiros. 

O processo envolve a verificação de elegibilidade, análise do consumo, contratação de uma gestora e formalização de contrato com uma distribuidora e com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. 

Para saber mais sobre energia e economia, acesse nosso blog e confira outros artigos relacionados. 

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